A substituição dos porteiros pelo serviço de portaria remota tem sido prática comum nos condomínios do Brasil graças à confiabilidade e integração das tecnologias atuais, à segurança da operação compartilhada (centrais de Atendimento), e pela profissionalização da implantação e suporte locais.
Esse jeito de fazer portaria é hoje muito mais seguro do que manter porteiros, uma vez que estes atuam em condições vulneráveis e praticamente sem supervisão, onde são expostos presencialmente aos moradores e visitantes, bem como durante o trajeto diário até o condomínio. Assim, por mais bem treinado que o funcionário seja, ele é um elo tradicionalmente frágil na segurança dos condomínios, além de questões como faltas, desvios de procedimentos e até de funções no trabalho.
O serviço de portaria remota é mais inteligente à medida que substitui percepções pessoais por fatos e dados extraídos dos registros automáticos de vídeo, áudio e controles de acesso implementados. Além disso o operador de portaria remota trabalha mais informado, orientado por procedimentos e conta com apoio contínuo da supervisão na tomada de decisões mais críticas, enquanto que, em geral, o porteiro presencial toma decisões intuitivas e isoladas, havendo perspectivas muito restritas de crescimento profissional.
Além das vantagens acima, a portaria remota é comprovadamente mais econômica (entre 50 e 60% de redução) em função do amadurecimento do mercado, ganhos de escala e eficiência, enquanto os porteiros presenciais ficam cada vez mais caros em função dos dissídios da categoria, custos de saúde e processos trabalhistas.
Com relação aos aspectos de desenvolvimento humano, com essa tendência de crescimento da portaria remota os porteiros presenciais encontram oportunidade de ressignificar seu trabalho, adquirir novas habilidades e perspectivas profissionais, e trabalhar em funções de maior valor agregado.
Jose Julio Pereira
Sócio-gestor da Atende Portaria